A primeira vez que pensamos em uma revolução da educação baseada na tecnologia foi em 2005, quando James Dalziel cunhou o termo Educação 2.0. Dalziel é professor de tecnologia educacional e diretor do Macquarie E-Learning Centre Of Excellence, em Sydney, na Austrália.
Porque se chama Educação 3.0?
A terminologia foi cunhada baseando-se nas atualizações de softwares (programas de computador). Sempre que surge uma nova versão, um número é adicionado ao nome do programa. Um bom exemplo é o Windows 8.01, que surgiu antes da versão 10 ser lançada. Dessa forma, seria fácil entender que quando falamos de “Educação 3.0” estaremos tratando da relação entre educação e tecnologia.
Educação 1.0 e 2.0: Qual a diferença?
Quando a Educação 2.0 surgiu, ela trazia a reflexão sobre o protagonismo do ensino. No que conhecíamos da educação tradicional, o professor era o ponto-chave do processo, e dele partia todo o conhecimento. Já na versão atualizada, a Educação 2.0, o aluno passou a fazer parte do processo de seu próprio desenvolvimento. Com isso, o professor se torna um guia, um mentor, e seu papel passa a ser promover uma educação mais interativa com o grupo. Para promover a participação dos estudantes, adota-se uma série de tecnologias de aprendizado que podem envolver dispositivos e a própria internet.
O que é a Educação 3.0?
A Educação 3.0 é uma abordagem inovadora que visa a personalização do aprendizado e o uso de tecnologias digitais para apoiar e melhorar o processo de ensino e aprendizagem. Nesse modelo, o aluno é o centro do processo educacional, e o objetivo é adaptar o ensino às necessidades e interesses individuais de cada estudante.
Quais são as características da Educação 3.0?
Incentivar o pensamento crítico, focar o aprendizado na resolução de problemas e contextualizar o ensino com a vida real são algumas das principais características desse modelo de ensino. As chamadas “Escolas 3.0” são as que priorizam colocar o aluno no centro do processo de aprendizado, indo muito além de fazê-lo memorizar regras e fórmulas.
Diferença entre Educação 3.0 e Educação 4.0
Enquanto a Educação 3.0 tem como objetivo personalizar o processo educacional para cada aluno, a Educação 4.0 utiliza tecnologias mais avançadas no processo de aprendizagem. A inteligência artificial e a realidade virtual, por exemplo, entram nesse cenário para oferecer experiências de aprendizado mais imersivas e interativas.
É possível implementar a Educação 3.0 nas escolas públicas do Brasil?
Implementar esse modelo educacional nas escolas públicas do Brasil pode ser um grande desafio, especialmente quando se trata da falta de recursos e infraestrutura. Uma das principais dificuldades é a falta de acesso à internet de qualidade, o que torna difícil a utilização de tecnologias digitais para o ensino.
Para solucionar isso, iniciativas como o Instituto Escola Conectada trabalham para levar de forma totalmente gratuita internet de qualidade às escolas públicas brasileiras. Conectando ISPs (Provedores Locais de Internet) e escolas necessitadas, a ONG pretende oferecer o suporte que o ensino público precisa para reduzir as desigualdades e gerar oportunidades para todos os estudantes.
Funcionando desde 2020, o Escola Conectada já levou internet de qualidade a mais de 100 instituições públicas de ensino, atendendo mais de 60 mil estudantes em todo o território nacional.
Se você conhece uma escola pública que precisa de internet de alta velocidade, apresente nosso instituto para a coordenação! Para participar do programa é muito fácil: basta a coordenação da escola acessar www.escolaconectada.org e preencher o formulário de inscrição. Faça parte desse propósito, espalhe a notícia!